domingo, 12 de dezembro de 2010

PARA TRABALHAR AUTO-ESTIMA


É PRECISO TER CONFIANÇA

Auto-estima é a opinião que temos de nós mesmos. Ela se forma de acordo com a nossa qualidade de vida: se somos felizes e recebemos a aprovação das pessoas que consideramos importantes, temos boa auto-estima. Afinal, quem não se sente bem quando recebe um elogio? Mas se alguém escuta constantemente opiniões como “por que você não pode ser como seu irmão?” ou “você não sabe fazer nada direito!”, a auto-estima se torna um problema e isso pode levar até mesmo à depressão.
            Exemplos de pessoas com problemas  de auto-estima estão em qualquer lugar e em qualquer classe social ou econômica.
“Não sou capaz de fazer isso”, “eu tento, mas não consigo”. Se essas observações fazem parte do seu cotidiano, podem no futuro se transformar em um problema de auto-estima. Uma boa idéia é substituí-las por: “posso controlar esta situação”, “continuarei tentando até conseguir”. É preciso que as pessoas estejam atentas para o fato de que nem sempre é possível tomar atitudes que agradem a todos. O que está em jogo é a sua opinião a respeito de você mesmo e, por isso, é bom lembrar que você é responsável pela sua qualidade de vida.

Ter uma auto-estima positiva significa confiar nas suas próprias capacidades.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A ideia do Transcendente

                                                                                                                
              As religiões surgem em diferentes regiões geográficas, inspiradas pelas histórias vividas pelos povos, pela arte, pela política, pelo pensamento filosófico de uma determinada época, e por tantas outras influências. Sendo assim, cada uma delas tem expressão própria identidade.

            O Transcendente, o Ser Supremo, é também concebido com características peculiares. Muitas vezes ele é concebido como  feminino, sendo reconhecido como uma Deusa, como Divina Mãe, como Deusa primordial, etc. Outras vezes sua face é masculina, sendo concebido então como: o Deus dos judeus, dos cristãos, dos muçulmanos, etc.

             Mas, mesmo nestas culturas o Transcendente pode ser reconhecido como tendo aspectos do feminino e do masculino. As divindades Hinduístas possuem esposas que lhes complementam, as religiões de afro-descendentes possuem Orixás femininos, como Iemanjá, por exemplo. Mesmo para alguns teólogos  cristãos, Deus é Pai e Mãe.

            Este Transcendente sempre nos dá a indicação da necessidade principal de seu povo. Para os judeus que viviam como escravos, Deus é o Senhor dos exércitos que elegeu este povo como escolhido, podendo deste modo livrá-lo da escravidão. Para os cristãos Deus se manifesta por meio de Jesus Cristo como Amor Absoluto, ajudando-os a conviver em meio à diferença; para os povos de floresta, o Transcendente aparece como força da natureza.

            As religiões se utilizam de símbolos para representar as diferentes idéias de Transcendente. Uma cruz faz com que todo o cristão se lembre de seu Deus e de Jesus, uma estátua de Buda, pode lembrar aos budistas sobre os ensinamentos de seu guia espiritual, uma determinada cor usada na roupa pode lembrar a proteção de determinado Orixá para um candomblecista, e assim por diante.

Não são apenas os idiomas que diferem, ou a cor da pele, é também a forma de cultuar, de nominar, de simbolizar a representação do Transcendente.

            As Tradições Religiosas utilizam-se também de festas. Elas têm o objetivo de transmitir os ensinamentos de maneira formal ou até mesmo lúdica, isto é, através de ritos que envolvem brincadeiras, cânticos, danças, comidas, etc., despertando assim, através de experiências inspiradoras, a consciência e a fé dos seguidores.

Emerli Schlögl

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Textos Sagrados






Árvore da Fé

Esta Árvore é uma ótima forma de entender as diversas denominações cristãs e de quais ramos surgiram! Que tal utilizá-la em uma de suas aulas?

Clique sobre a imagem para aumentar o seu tamanho.


Fonte: Revista Veja. Fev/2004

terça-feira, 5 de outubro de 2010

BUDISMO

Jogo online com 20 questões sobre o Budismo. Marca o tempo total do jogo e de cada resposta. Bom para testar seus conhecimentos.
http://www.agal-gz.org/planeta/front/index.php?step=5&quiz=quiz&univers=6&quiz_id=10

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Webquest - novo modelo de atividade - Para conhecer clique aqui!




Que tal propor aos seus alunos uma VIAGEM AO MUNDO DAS RELIGIÕES através desta Webquest! É muito interessante!P.S. Talvez sejam necessárias algumas adaptações (site português).

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Correio da Amizade


Esta dinâmica consiste em sortear entre os colegas de turma um "Amigo Secreto", escrever para ele; a turma e a professora vão até o correio e esperam pelo momento da revelação em casa, ou seja, o dia em que as correspondências chegarem nas residências de cada um!

Cada turma fixa uma caixa de correio (feita de caixa de sapato) no lado de fora da porta da sala de aula. Durante um determinado período, as turmas vão trocando correspondências. Para culminar o trabalho, pode-se planejar um piquenique entre elas. Cada criança escreve um bilhetinho para um colega que "deixou magoado".

Veja esta e outras dinâmicas em "PÁGINAS" na coluna à esquerda!

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

TEXTOS SAGRADOS - PARTE 3

Vedas

Literatura Sânscrita

A literatura sânscrita pode ser classificada e conduzida sob seis encabeçamentos, e quatro formas seculares. As seis formas ortodoxas de divisão são autorizadas pelas escrituras dos Hindus; as quatro seculares divisões incorporaram o desenvolvimento tardio na literatura clássica Sânscrita a saber:

As seis escrituras são: (i) Srutis, (ii) Smritis, (iii) Itihasas, (iv) Puranas, (v) Agamas e (vi) Darsanas. Os quarto Escritos Seculares são: (i) Subhashitas, (ii) Kavyas, (iii) Natakas e (iv) Alankaras.


Veda – O conhecimento desvelado

Os Srutis são os chamados Vedas, ou os Amnaya. Os Hindus receberam suas religiões através da revelação dos Vedas. Estas eram revelações intuicionais diretas e eram seguras para serem consideradas Apaurusheya ou inteiramente supra-humano, sem nenhum autor em particular. Os Vedas são as orgulhosas glórias dos Hindus, e além disto, de todo o mundo sábio.

O termo Veda advém da raiz sânscrita “Vid”, conhecer. A palavra Veda significa “conhecimento”. E quando ela se aplica às escrituras ela significa “livro de conhecimento”. Os Vedas são o fundamento das escrituras dos Hindus. O Veda é a origem de outros cinco grupos de escrituras; razão, até mesmo, do secular e do materialismo. O Veda é o depósito do conhecimento indiano e glória memorável do qual o homem jamais poderá esquecer até a eternidade.

Os Vedas são as verdades eternas reveladas por Deus para os antigos grandes sábios, Rishis, da Índia. A palavra Rishi significa “vidente, ou profeta”, derivado da palavra sânscrita “dris”, “ver”. Ele é o Mantra-Drashta, vidente do mantra ou do pensamento. O pensamento não de um sábio particular. Os Rishis viram a verdade ou ouviram-na. Portanto, os Vedas são o que foi ouvido (Sruti). O Rishi não os escreveu. Ele não Os criou fora de si. Ele foi um vidente a partir daquilo que viu como já existente. Ele somente fez uma descoberta espiritual por intermédio da meditação. Ele não é o inventor dos Vedas.


A glória dos Vedas

Os Vedas representam as experiências espirituais dos Rishis de outrora. Os Rishis eram como um médium, ou um agente de transmissão, para as pes-soas, da experiência intuicional que eles tinham recebido. As verdades dos Vedas são revelações. Todas as outras religiões do mundo afirmam a autoridade d’Eles como tendo sido entregues por mensageiros especiais de Deus, para certas pessoas; mas os Vedas não devem Sua autoridade a ninguém. Eles são em si mesmo a autoridade como eternos; eles são os conhecimentos do Senhor.

O Senhor Brahma, o criador, transmitiu o conhecimento divino para os Rishis videntes. Os Rishis disseminaram o conhecimento. Os Rishis Védicos eram grandes pessoas realizadas que possuíam a intuitiva percepção direta do Brahman, ou a verdade. Eles foram escritores inspirados. Eles edificaram um simples, grande e perfeito sistema de religião e filosofia, do qual os fundadores e professores de todas as outras religiões extraíram suas inspirações.

Os Vedas são os antigos livros da biblioteca do homem. As verdades contidas em todas as religiões são derivadas dos Vedas e são, no final das contas, o que pode ser seguido pelos Vedas. Os Vedas são a fonte original da religião. Os Vedas são a origem fundamental para a qual todas as religiões conheci-das podem ser executadas. Religião é de origem di-vina. Ela foi revelada por Deus para o homem nos tempos aurigênicos. Esta é a expressão dos Vedas.

Os Vedas são eternor. Eles não têm começo ou fim. Uma pessoa ignorante talvez diga como um livro pode começar e terminar, mas nos Vedas isso não ocorre. Os Vedas surgiram pela respiração do Senhor. Eles não foram compostos por nenhuma mente humana. Eles jamais foram escritos ou criados. Eles são eternos e impessoais. A data dos Vedas jamais poderá ser fixada; ela jamais poderá ser determinada. Os Vedas são verdades eternas espirituais. Os Vedas são a incorporacao do Conhecimento Divino. Os livros podem ser destruídos, mas o conhecimento não pode ser destruído. O conhecimento é eterno. Neste sentido, os Vedas são eternos.


Divisão dos Vedas

Os Vedas dividem-se em quatro grandes livros: Rig-Veda, Yajur-Veda, Sama-Veda e Atharva-Veda. O Yajur-Veda é novamente dividido em duas partes, o Sukla (claro; branco), e o Krishna (escuro; negro). O Krishna ou o Taittiriya é o livro antigo, e o Sukla, ou o Vajasaneya é a última revelação do sábio Yajnavalkya, a partir do resplandecente deus Sol.

O Rig-Veda é dividido em vinte e uma secções; o Yajur-Veda possui cento e nove secções; O Sama-Veda possui mil secções e o Atharva-Veda cinqüenta secções. No todo, os Vedas dividem-se em mil cento e oitenta secções.

Cada Veda consiste em quatro partes: o Mantra-Samhitas, ou hinos; os Brahmanas, ou explanações dos Mantras dos rituais; os Aranyakas e as Upanishads. A divisão dos Vedas dentro de quatro partes é para satisfazer os quatro estágios da vida do homem.


A essência dos Vedas

Viva-se no espírito do que está contido nos Vedas! Estudemo-los para distinguir entre o permanente e o impermanente. Contemple-se o Ser e a todos os seres em todos os objetos. Nomes e formas são ilusórios; portanto, superemo-los. Sintamos que não há mais nada além do Ser. Repartamos o que temos - física, mental, moral ou espiritual - com todos. Sirvamos o Ser em todos. Percebamos que quando servimos os outros estamos servindo a nós mesmos. Amemos ao nosso próximo como a nós mesmos. Dissolvamos todas as nossas ilusórias diferenças. Removamos todas as barreiras que separam o homem do homem. Mesclemo-nos com todos. Abracemos a todos. Destruamos o pensamento sexual e corporal pelo constante pensamento no Ser ou o assexuado Atman sem corpo. Fixemos a mente no Ser enquanto trabalhamos. Esta é essência dos ensinamentos dos Vedas e dos sábios de outrora. Isto é o real, a vida eterna no Atman. Coloquemos estes assuntos em prática na batalha do dia-a-dia da vida. Isso nos fará brilharmos com um Yogi dinâmico, ou um Jivanmukta. Não há dúvidas sobre isto.

TEXTOS SAGRADOS - PARTE 2

Torá

Torá (do hebraico, signifcando instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto de Deus com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito e sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para que entregasse e ensinasse ao povo de Israel.

Chamado também de Lei de Moisés (Torah Moshê,) hoje a maior parte dos estudiosos são unânimes em concordar que Moisés não é o autor do texto que possuímos, mas sim que se trate de uma compilação posterior. Por vezes o termo Torá é usado dentro do judaísmo rabínico para designar todo o escopo da tradição judaica, incluindo a Torá escrita, a Torá oral (ver Talmud) e os ensinamentos rabínicos. O cristianismo baseado na tradução grega Septuaginta também conhece a Torá como Pentateuco, que constitui os cinco primeiros livros da Bíblia cristã.

Divisão da Torá

As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a primeira palavra de seu texto, e são assim chamadas:
  • Bereshit - No princípio conhecido pelo público não-judeu como Gênesis
  • Shemot - Os nomes ou Êxodo
  • Vaicrá - E chamou ou Levítico
  • Bamidbar- No ermo ou Número
  • Devarim - Palavras ou Deuteronômio
Geralmente suas cópias feitas à mão, em rolos, e dentro de certas regras de composição, usadas para fins litúrgicos, são conhecidas como Sefer Torá, enquanto suas versões impressas, em livro, são conhecidas como Chumash.

Origens e desenvolvimento da Torá

A tradição judaica mais antiga defende que a Torá existe desde antes da criação do mundo e foi usada como um plano mestre do Criador para com o mundo, humanidade e principalmente com o povo judeu. No entanto, a Torá como conhecemos teria sido entregue por Deus a Moisés, quando o povo de Israel após sair do cativeiro no Egito, peregrinou em direção à terra de Canaã. As histórias dos patriarcas, aliados ao conjunto de leis culturais, sociais, políticas e religiosas serviram para imprimir sobre o povo um sentido de nação e de separação de outras nações do mundo.

De acordo com algumas tradições, Moisés é o autor da Torá, e até mesmo a parte que discorre sobre sua morte (Devarim Deuteronômio 32:50-52) teria sido fruto de uma visão antecipada dada por Deus. Outros defendem que, ainda que a essência da Torá tenha sido trazida por Moisés, a compilação do texto final foi executada por outras pessoas. Este problema surge devido ao fato de existirem leis e fatos repetidos, narração de fatos que não poderiam ter sido escritos na época em que foram escritos e incoerência entre os eventos, que mostra a Torá como sendo fruto de fusões e adaptações de diversas fontes de tradição. A Torá seria o resultado de uma evolução gradual da religião israelita.

A primeira tentativa de sistematizar o estudo do desenvolvimento da Torá surgiu com o teólogo e médico francês Jan Astruc. Ele é o pioneiro no desenvolvimento da teoria que a Torá é constituída por três fontes básicas, denominadas jeovista, eloísta e código sacerdotal, e mais outras fontes além destas três. Deve-se enfatizar que, quando se fala destas fontes, não se refere a autores isolados, mas sim a escolas literárias.

Um estudo sobre a história do antigo povo de Israel mostra que, apesar de tudo, não havia uma unidade de doutrina e desconhecia-se uma lei escrita até os dias de Josias. As fontes jeovista e eloísta teriam sua forma plenamente desenvolvida no período dos reinos divididos entre Judá e Israel (onde surgiria também a versão conhecida como Pentateuco Samaritano). O livro de Deuteronômio só viria a surgir no reinado de Josias (621 a.C.). A Torá como conhecemos viria a ser terminada nos tempos de Esdras, onde as diversas versões seriam finalmente fundidas. Vemos então o início de práticas que eram desconhecidas da maioria dos antigos israelitas, e que só seriam aceitas como mandamentos na época do Segundo Templo como a Brit milá, Pessach e Sucót por exemplo.

Conteúdo

Em Bereshit é narrada a criação do mundo e do homem sob o ponto de vista judaico, e segue linearmente até o pacto de Deus com Abraão. São apresentados os motivos dos sofrimentos do mundo, a constante corrupção do gênero humano e a aliança que D-us faz com Abraão e seus filhos, justificados pela sua fé monoteísta, em um mundo que se torna mais idólatra e violento. Nos é apresentada a genealogia dos povos do Oriente Médio, e as histórias dos descendentes de Abraão, até o exílio de Jacó e de seus doze filhos no Egito.

Em Shemot mostram-se os fatos ocorridos neste exílio, quando os israelitas tornam-se escravos na terra do Egito, e Deus se manifesta a um israelita-egípcio, Moisés, e o utiliza como líder para libertação dos israelitas, que pretendem tomar Canaã como a terra prometida aos seus ancestrais. Após eventos miraculosos, os israelitas fogem para o deserto, e recebem a Torá dada por Deus. Aqui são narrados os primeiros mandamentos para Israel enquanto povo (antes a Bíblia menciona que eram seguidos mandamentos tribais), e mostra as primeiras revoltas do povo israelita contra a liderança de Moisés e as condições da peregrinação.

Em Vaicrá são apresentados os aspectos mais básicos do oferecimento das korbanot, das regras de cashrut e a sistematização do ministério sacerdotal.

Em Bamidbar continuam-se as narrações da saga dos israelitas no deserto, as revoltas do povo no deserto e a condenação de D-us à peregrinação de quarenta anos no deserto.

Em Devarim estão compilados os últimos discursos de Moisés antes de sua morte e da entrada na Terra de Israel.wikipedia

Tri-Pitakas

Os textos começaram a ser escritos na Índia, dois séculos após a morte de Buda (486 a. C.), quando os discípulos resolveram transcrever os discursos do mestre.

Porém, a sistematização dos ensinamentos se deu somente com a expansão da doutrina para o Sudeste Asiático (Budismo Theravada), Extremo·Oriente (Budismo Sinonês) e Nepal (Budismo Tibetano).

Cada corrente tem uma versão própria da Tri-Pitaka, mas em todas a obra divide-se em três partes: a Sutra-Pitaka, com discursos de Buda; a Vinaya-Pitaka, com normas para os monges; e a Abidharma-Pitaka, com teses de estudiosos budistas.

TEXTOS SAGRADOS - PARTE 1

Muitas religiões possuem textos sagrados. Entre os mais conhecidos estão as diversas Bíblias cristãs, O Alcorão islâmico, o Torá judaico, entre outros. Neste espaço, estamos reunindo informações sobre os textos sagrados, orais e escritos, das diferentes organizações religiosas, em ordem alfabética:

Alcorão ou Corão

O Alcorão é um registro das palavras exatas reveladas por Deus por intermédio do anjo Gabriel ao Profeta Mohammad. Foi memorizado por ele, e então ditado aos seus companheiros, e registrado pelos seus escribas, que o conferiram durante sua vida. Nenhuma palavra de suas 114 suratas foi mudada ao longo dos séculos. Islam.com.br

Bíblia

Bíblia (do grego βίβλια, plural de βίβλιον, transl. bíblion, rolo ou livro.) é o texto religioso central do judaísmo e do cristianismo. Foi São Jerónimo, tradutor da Vulgata latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de Biblioteca Divina. A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão, (além do cristianismo e do judaismo, o islamismo). São, por isso, conhecidas como as religiões do Livro. É sinónimo de Escrituras Sagradas e Palavra de Deus.

As igrejas cristãs protestantes e outros grupos religiosos além do protestantismo possuem no cânone de textos sagrados de suas Bíblias somente 66 livros: 39 livros no Antigo Testamento e 27 livros no Novo Testamento. A Igreja Católica inclui sete livros e dois textos adicionais ao Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico (os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico (ou Sirácides), Baruque, I Macabeus e II Macabeus, e alguns trechos nos livros de Ester e de Daniel). Estes textos são chamados deuterocanónicos (ou do segundo cânon) pela Igreja Católica. As igrejas cristãs ortodoxas, e as outras igrejas orientais, incluem, além de todos estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos adicionais ao final do livro dos Salmos (umo nas Bíblias das igrejas de tradição e extração cultural grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca). As igrejas cristãs protestantes, dentre outros grupos, consideraram todos estes textos como apócrifos (ou seja, textos que carecem de inspiração divina). Mas alguns deles os reconhecem como leitura proveitosa e moralizadora, além do valor histórico dos livros dos Macabeus. E algumas importantes Bíblias protestantes, como a Bíblia do Rei James e a Bíblia espanhola Reina-Valera, os contêm ao menos nalgumas das suas edições.Wikipedia

Sunnah ou Hadith

A Sunnah ou Hadith são a segunda fonte da qual os ensinamentos do Islam são esboçados. Hadith significa literalmente um dito transmitido ao homem, mas em terminologia islâmica significa os ditos do Profeta (paz esteja com ele), sua ação ou prática de sua aprovação silenciosa da ação ou prática. Hadith e Sunnah são usados intercaladamente, mas em alguns casos são usados com significados diferentes.

Para lidar com o tópico é necessário conhecer a posição do Profeta no Islam, porque a indispensabilidade do Hadith depende da posição do profeta. Analisando o problema, podemos visualizar 3 possibilidades:

1. A obrigação do profeta era apenas transmitir a mensagem e nada mais foi requerido dele.

2. Ele tinha que não apenas transmitir a mensagem mas também agir de acordo com ela, e explicá-la. Mas tudo era para um período especificado e depois de sua morte o Quran se torna suficiente para a humanidade.

3. Ele não tinha nenhuma dúvida para transmitir a Mensagem Divina, mas era também sua obrigação agir de acordo com ela e explicá-la para as pessoas. Suas ações e explicações são origem dos ensinamentos para sempre. Seus ditos, ações, práticas e explicações são origem de luz para todo muçulmano em todas as épocas.

O Hadith é tão importante que sem ele, o Livro Sagrado e o Islam não podem ser completamente compreendidos ou ser aplicados na vida prática do fiel. Islam.com.br

Calango Lengo - símbolos/vida e morte

Este vídeo mostra a estória de uma lagartixa nordestina que não tinha o que comer e beber por causa da seca. Essa lagartixa acaba sendo perseguida pela Morte e apesar de correr muito para fugir da morte, acaba recorrendo à padroeira do Brasil.
Para ver o vídeo completo acesse http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=17417

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A Disciplina de Ensino Religioso

Gostaria de introduzir as postagens deste blog trazendo um resumo dos objetivos e metas que a Proposta Curricular de Santa Catarina apresenta para a disciplina de Ensino Religioso:

A implementação da disciplina de Ensino Religioso “trata de oferecer ao educando a possibilidade de perceber a transcendência da sua existência e de como isso confere nova dimensão ao seu ser, nele imprimindo uma marca diferenciada para a construção de uma sociedade mais justa, centrada na solidariedade, na defesa e na promoção integral da vida.

A disciplina do Ensino Religioso para o Ensino Fundamental valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade brasileira, em particular na realidade catarinense, facilita a compreensão das formas que se expressa o Transcendente na superação da finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da humanidade. Por isso necessita:

a) “proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno  religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando;

b) subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, para desenvolver-se em profundidade, para dar sua resposta devidamente informado;

c) analisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais e econômicas;

d) facilitar a compreensão do significado das afirmações e das verdades de fé das Tradições Religiosas;

e) refletir o sentido da atitude moral, como conseqüência da vivência no fenômeno religioso e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano;

f) possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção de
estruturas religiosas”(PCNER, 1997,p.30 e 31).